Operação Cartase | Justiça proíbe que advogados de deputado chegue perto de testemunhas

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A Justiça proibiu o advogado Antônio Ianowich, que representa o deputado Valdemar Júnior (MDB) na investigação sobre supostos funcionários fantasmas no gabinete dele, se aproximar de duas testemunhas.

A decisão veio após uma das testemunhas, uma ex-servidora que fechou acordo de delação premiada, denunciar que foi ameaçada por outros dois advogados, que também foram afetados pela decisão.

Ianowich, que já foi diretor da Assembleia Legislativa, foi flagrado por uma câmera de segurança no momento em que ele esteve no trabalho de uma das testemunhas. Na ocasião, o advogado não conseguiu sfalar com ela, que ficou escondida.

A Polícia Civil chegou a pedir a prisão dos três advogados com base no vídeo e nos depoimentos, mas o desembargador João Rigo negou. Ele determinou que nenhum deles pode chegar a uma distância inferior a 100 metros das testemunhas, dos parentes delas, da casa ou dos locais de trabalho.

Ianowich também é investigado pela polícia e pelo Ministério Público em outros inquéritos sobre a nomeação de supostos funcionários fantasmas quando trabalhava na Assembleia.

O advogado negou que tenha tentando intimidar qualquer pessoa e disse que esteve no prédio para dizer a testemunha para procurar a corregedoria da Polícia Civil e a OAB. Ele informou que vai recorrer.

Já o deputado Valdemar Júnior (MDB) tem negado qualquer envolvimento com o suposto esquema.

Entenda

As investigações da Polícia Civil apontam que o deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) e a ex-esposa dele, Flavilene Maria, eram os beneficiários finais do suposto esquema de servidores fantasmas no gabinete do parlamentar. Eles foram alvos da 5ª fase da operação Cartase.

Mandados de mandados de busca e apreensão foram cumpridos no ultimo dia 7, na chácara e na residência do parlamentar em Palmas. A polícia informou que chegou a solicitar a prisão preventiva do deputado, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça

operação investiga a existência de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa e danos ao erário. Na fase anterior da investigação, três funcionários do gabinete de Valdemar Júnior foram presos.

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